Acham estranho tingir tecidos coloridos? Não é não... Às vezes um tecido tem uma cor "assustada" demais e eu tinjo para que fique mais "queimado", mais adequado à composição com outros. Também tinjo as vezes algum tecidinho branco ou neutrinho, pra que fique mais parecido como tom de fundo dos estampados que estou usando. Já cheguei a tingir com café, quando o tom que eu precisava era mais pra marrom e até já misturei colorau ou açafrão, pra obter tons mais avermelhados ou amarelados. Essa alquimia de temperos, tanto pra tingir tecidos como para a preparação dos alimentos, me encanta demais.
Em tempo, neutrinhos são aqueles tecidos que não podemos deixar de ter, porque são usados em quase todos os trabalhos que fazemos e são os preferidos para os fundos de aplicação.
E por falar em coisas das quais gosto, tem gente que acha estranho quando digo que gosto de aplicar viés (né, Lidinha?), mas eu gosto mesmo. Acho relaxante, porque não é necessário ficar medindo os pontos pra que fiquem iguais e nem preciso colocar muita atenção. Querem ver como faço?
Lembrando que esse pontinho é o mesmo que chamamos de "Ponto Invisível", e que é o usado na técnica de aplicação chamada Needle Turn (Vira da Agulha), vamos ao PAP.
Pra pregar viés, que é necessário quando o contorno da peça em que vamos costurá-lo é arredondado (se for reto, pode ser um debrum cortado no fio reto mesmo), não tente puxar o viés para acompanhar o contorno côncavo, mas sim "traga" o contorno para que fique reto e acompanhe o viés. Se a curva for inversa, ou seja, for convexa, aí sim faça o viés acompanhar o traçado da curva.
Costure acompanhando a margem. Depois dobre o viés de formaque a borda chegue até a linha decostura.
Depois dobre novamente, dessa vez para o avesso, tomando o cuidado de não dobrar torto, para que não formem rugas.
Faça os pontinhos invisíveis, usando uma linha da mesma cor do viés. A agulha entra exatamente na direção de onde sai a linha, um pouquinho abaixo da dobra do viés e entra de forma horizontal.
Ao sair, a agulha deve "pegar" um tiquinhozinho do viés, o mínimo possível. E é só isso.
Eu vou "arrumando" um tantinho e coloco um alfinete. Quando chego nele, "arrumo" outro tanto e assim vou seguindo, até completar o "percurso".
A olho nú, fica "quase" impeceptível e muitas vezes é necessário olhar duas vezes, pra distinguir qual é o direito:
Beijocas e até mais, quando voltamos a falar sobre quilting, dessa vez Hand Quilting. Obaaaaaa!!!
Eliana "Tia Lili" Zerbinatti
adorei esta dicas de tinjir os tecidos e tao lindo seu trabalho
Posted by: rosmari dalva da silva | 19/07/2010 at 16:59
Olá, eu tenho uma ecobag feita com a técnica de crazy sem os bordados, será que está valendo?
A minha está aqui:
http://marianepro.blogspot.com/2009/06/sacola.html
Abç!
Posted by: Mariane | 02/06/2010 at 01:13
Oi tia Lili, desculpe a intimiddade, mas já a conheço de nome 1° pelo seu trabalho para o desenvolvimento do patch no Brasil e em 2° lugar pela fã número 1 que voce tem em Houston, minha sobrinha Mari. Vou te procurar no Monte Líbano na próxima quinta feira para nos conhecermos afinal Houston nos espera.
Beijos, Fausta
Posted by: Fausta Carnevale Tavares | 21/05/2010 at 21:01
oi Eliana,
Finalmente a pouco tempo aprendi a colocar o viés, mas quanto a tal vira da agulha, não tem jeito, não consigo.O pior é que sou louca pra aprender, pois tem trabalhos que ficam muito mais bonitos feitos assim,né?Beijinhos.
Posted by: Márcia Villela | 19/05/2010 at 14:14
Oi Tia Lili, tudo bem?
Também faço meu binding assim. Fica certinho.
Vou te encontrar no evento,to mandando email com encomendas rsrs
Parabéns pelo blog!
Saudades
Bjs
Andréa Cunha
Posted by: Andréa Cunha | 19/05/2010 at 01:25
Tia Lili!
Eu faço meu "binding" igualzinho a vc e confesso que eu também adoro!!! É ótimo para fazê-lo assistindo TV. kakakakaka...
Bjs, querida!!!
Mari
Posted by: Mariana | 18/05/2010 at 20:35